Hoje eu perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida! Todo mundo tem uma mãe, né? Eu fui abençoada com várias: cada uma com suas características, com seu jeito e com diferentes influências na minha vida. Duas destas mães foram as minhas madrinhas de batismo.
Na verdade, eu sou aquela filha temporã e minhas irmãs e primos são bem mais velhos. Meus padrinhos de batismo são meus primos, irmãos entre si e sobrinhos da minha mãe. O que acabou acontecendo foi que eu fui abençoada com duas madrinhas: a minha madrinha mesmo (Nida) e a esposa do meu padrinho (Ana).
Com estas duas mulheres eu aprendi um monte de coisas maravilhosas, ganhei presentes inesquecíveis, vivi experiências que jamais sonhei e ainda tive o prazer de brincar com os filhos delas, meus primos de segundo grau, que eram minhas paixões.
Com elas eu fui ao Playcenter, ao teatro, ao cinema, parques e mais um monte de lugares diferentes... E também conheci um outro jeito de se educar uma criança, um outro jeito de se conversar com uma criança.
Não estou dizendo aqui que meus pais não foram bons ou fizeram tudo errado. Estou apenas dizendo que elas me mostraram um outro jeito de fazer as coisas, de se relacionar com uma criança.
Hoje infelizmente uma delas me deixou: a Ana partiu e eu não disse adeus. Pior do que isso: eu nunca disse o quanto eu a amo e o quanto eu sou grata a ela por todas as coisas que ela trouxe para minha vida.
Ontem minha mãe me ligou para dizer que estava indo visita-la no hospital. Eu sabia que ela estava doente, mas eu tenho este problema terrivel de "timing", este problema horroroso de deixar as coisas pra mais tarde, esta maldita mania de esperar mais um pouquinho. Quando fiquei sabendo que ela estava internada desde o início do mês, eu tive a noção de que ela não estava bem e pedi para meu pai pegar o telefone dela no hospital. Eu queria muito falar com ela mais uma vez.
Mas não deu tempo: as visitas foram canceladas ontem e hj ela faleceu.
Eu fiquei muito desesperada quando soube. Essa foi sem dúvida alguma a maior perda que eu já tive na vida e eu não sabia muito bem o que fazer. E a pessoa que veio na minha cabeça foi exatamente a minha madrinha: aquela outra mãe querida que tb fez tanto por mim! Eu liguei pra ela agora, conversei e me acalmei.
Estou ate feliz porque sei que a Ana descansou e de alguma forma eu vou poder conversar com ela em pensamento. Ao mesmo tempo eu disse pra minha madrinha o quanto eu a amo e agradeci por tudo, por hoje e pelo que vivemos juntas no passado.
Vou sentir muitas saudades desta pessoa maravilhosa que a Ana foi, mas eu pelo menos tenho muitas lembranças para guardar e muitos exemplos para seguir.
Na verdade, eu sou aquela filha temporã e minhas irmãs e primos são bem mais velhos. Meus padrinhos de batismo são meus primos, irmãos entre si e sobrinhos da minha mãe. O que acabou acontecendo foi que eu fui abençoada com duas madrinhas: a minha madrinha mesmo (Nida) e a esposa do meu padrinho (Ana).
Com estas duas mulheres eu aprendi um monte de coisas maravilhosas, ganhei presentes inesquecíveis, vivi experiências que jamais sonhei e ainda tive o prazer de brincar com os filhos delas, meus primos de segundo grau, que eram minhas paixões.
Com elas eu fui ao Playcenter, ao teatro, ao cinema, parques e mais um monte de lugares diferentes... E também conheci um outro jeito de se educar uma criança, um outro jeito de se conversar com uma criança.
Não estou dizendo aqui que meus pais não foram bons ou fizeram tudo errado. Estou apenas dizendo que elas me mostraram um outro jeito de fazer as coisas, de se relacionar com uma criança.
Hoje infelizmente uma delas me deixou: a Ana partiu e eu não disse adeus. Pior do que isso: eu nunca disse o quanto eu a amo e o quanto eu sou grata a ela por todas as coisas que ela trouxe para minha vida.
Ontem minha mãe me ligou para dizer que estava indo visita-la no hospital. Eu sabia que ela estava doente, mas eu tenho este problema terrivel de "timing", este problema horroroso de deixar as coisas pra mais tarde, esta maldita mania de esperar mais um pouquinho. Quando fiquei sabendo que ela estava internada desde o início do mês, eu tive a noção de que ela não estava bem e pedi para meu pai pegar o telefone dela no hospital. Eu queria muito falar com ela mais uma vez.
Mas não deu tempo: as visitas foram canceladas ontem e hj ela faleceu.
Eu fiquei muito desesperada quando soube. Essa foi sem dúvida alguma a maior perda que eu já tive na vida e eu não sabia muito bem o que fazer. E a pessoa que veio na minha cabeça foi exatamente a minha madrinha: aquela outra mãe querida que tb fez tanto por mim! Eu liguei pra ela agora, conversei e me acalmei.
Estou ate feliz porque sei que a Ana descansou e de alguma forma eu vou poder conversar com ela em pensamento. Ao mesmo tempo eu disse pra minha madrinha o quanto eu a amo e agradeci por tudo, por hoje e pelo que vivemos juntas no passado.
Vou sentir muitas saudades desta pessoa maravilhosa que a Ana foi, mas eu pelo menos tenho muitas lembranças para guardar e muitos exemplos para seguir.